domingo, 3 de abril de 2011

Ai como tu me matas devagar

Queria ter alguém para encher o mundo de poesia. É isso que falta no mundo. Todos querem ser textos dissertativos e manifestos revolucionários. Eu quero ser poesia. Quero que saia de mim a mais bela rima e versos que façam o papel do cupido. Quero flechar todos com minhas utopias e meu português mal escrito. Quero morrer e quando perguntarem a causa mortis, digam que morri de amor. Digam que entrei no mundo como uma folha em branco, desse papel fiz um avião e voei. Fui o mais longe possível, sem pretensão de voltar. Digam que nasci por amor e nas mãos dele morri. Digam que foi a morte mais bela, quando desisti de mim para me tornar o objeto de meu mais profundo sofrimento. O amor.

-Direto do blackbook.