quinta-feira, 14 de abril de 2011

Filosofia de buraco.

Nesses dias, enquanto jogava buraco, comecei a pensar na relação entre o buraco e as pessoas e saiu isso.

Algumas cartas passam na mesa, são jogadas no lixo, compradas de novo no monte e nós nunca precisamos delas. Quando precisamos, elas estão nas mãos de outro jogador e é um parto pra ter aquela cartinha bobinha e renegada de volta.

E quando você tem essa cartinha renegada nas mãos e sabe que os outros a querem? Você não solta. Você até solta, mas só quando não dá mais pra segurar ou quando você quer bater pra pegar cartas novas.

O objetivo do jogo é bater. Fazer ponto também conta, mas bater é o mais importante.
Cartas novas na mão são super interessantes.

Às vezes você joga sozinho, as vezes você tem parceiros que te ajudam.
Às vezes seus parceiros fazem merda, as vezes eles são a salvação.

Algumas vezes você tem um jogo sujo, as vezes você quer limpar, mas as vezes você tá cagando pra ele.

Fim.

Essa foi uma besteira que eu pensei e saiu esse texto que não se parece com os outros que já foram postados aqui. Ficou mal escrito, mal pensado, mal trabalhado, mas vai que você gosta, né?